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As Relações Íntimas Na Visão Islâmica |
O Islam e a degeneração sexual O Islam estipula suas leis à luz de seu conhecimento profundo da natureza do homem e sua potencialidade, do conhecimento de sentimentos de benfeitoria e maldade inata nele, apresentando o que o beneficia e o que é danoso a ele, o que lhe proporciona infelicidade. Ele não os deixa a esmo. Sempre os conduz para a senda do Poderoso, Prudentíssimo. Estimula-os à prática do bem e da virtude. Admoesta-os das conseqüências de se seguir as concupiscências a trilhar a senha dos descrentes. O Islam estipula suas leis à luz de seu conhecimento profundo da natureza do homem e sua potencialidade, do conhecimento de sentimentos de benfeitoria e maldade inata nele, apresentando o que o beneficia e o que é danoso a ele, o que lhe proporciona felicidade e o que proporciona infelicidade. Ele não os deixa a esmo. Sempre os conduz para a senda do Poderoso, Prudentíssimo. Estimula-os à prática do bem e da virtude. Admoesta-os das conseqüências de se seguir as concupiscências e trilhar a senha dos descrentes. O Profeta Muhammad disse: “Ó muçulmano, evitai o adultério, pois ele acarreta seus aviltamentos; três neste mundo e três no outro. Os três desde mundo são: a perda do esplendor do rosto, a diminuição do período da vida, e a eternização na pobreza. Os três do outro mundo são: A ira de Deus, a péssima prestação de contas e o castigo infernal.” E disse: “Minha comunidade permanecera sem problemas ate que se prolifere entre ela os filho ilegítimos. Se isso acontecer, Deus há de castigar todos os seus membros.” Quando o Islam, por intermédio dos versículos alcorânicos e das tradições proféticas adverte contra o adultério, é porque conhecem o alcance dos danos que ele causa ao individuo e à sociedade. “Os resultados de varias pesquisas afirmam que a maior parte das doenças venéreas são causadas pelas relações sexuais extraconjugais.” O Dr. Claude Scott, diz: “O problema que enfrentamos hoje é gerado pela mudança dos nossos valores morais que incentivam as relações sexuais ilícitas. Estas, por sua vez, acarretaram o aumento das doenças venérias.” Dentre essas doenças, citamos: Não há necessidade de escrevermos muito sobre essas doenças, uma vez que as livrarias estão cheias de livros de medicina que versam sobre o assunto. Desejamos apenas transcrever o resultado da pesquisa de Organização Mundial da Saúde a respeito da matéria, para mostrarmos a subida vertiginosa da linha indicativa das doenças venerias entre os anos de 1950 e 1960, abrangendo 105 paises. Os malefícios sociais e morais acusados pelo adultério superam o perigo das doenças venérias. O que pensar de ambos os problemas? Abul A’la Maududi diz: “O adultério é o inimigo da pureza humana quanto à convivência, ao casamento, à quietude, à tranqüilidade e estabilidade. O adultério se acostuma ao prazer e às variações e isso é o inverso de que se deseja nas relações matrimoniais certas entre o homem e a mulher. Não haverá harmonia, nem acordo, nem bons tratamentos, nem confiança, nem tranqüilidade, nem sossego entre o casal, alem de o adultério fugir do casamento para escapar das responsabilidades. Isso é danoso para a sociedade que depende primeiro do indivíduo e depois da família.” É evidente que o adulterio acarreta a existencia dos filhos bastardos que nascem sem desejo nem intenção, gerando inimizade e injustiça para com o nascido, que refletem posteriormente na civilização humana de um modo geral. O Dr. Claude Scott diz: “Essas crianças ilegais são educadas geralmente em instituições ou por famílias estranhas e, por isso, crescem com problemas psicologicos em sua personalidade.” O adultério cria a existência da prostituição e a de uma classe de mulheres que apresentam a mais baixa classe social na degradação, ignomínia e falta de consideração. Isto é contrário à idéia de igualdade, justiça e fraternidade humana na sociedade. Ao invés de pertencer à classe das mulheres puras, às mães castas, às donas de casa virtuosas, das educadoras honradas, são alugadas para satisfazerem as vontades de qualquer libertino, dissoluto. Ganham seu sustento, vendendo seus corpos para todo cliente, gastando sua vida nesta desonra, ao invés de desempenharem um papel benéfico na sociedade. “A proliferação das doenças venérias é o resultado das licenciosidade das relações sexuais e tudo que desintegra a família, aumenta ao concupiscência e as doenças. Os pais vão ao trabalho fora de casa, deixando as crianças e os adolescente para se cuidarem e isso, por sua vez, acarreta o enfraquecimento dos laços familiares e dos níveis morais. A percentagem de moças que praticam relações sexuais antes do casamento está subindo cada vez mais, chegando a igualar a dos moços...e isso é uma triste evolução no campo de igualdade entre os dois sexos.” O homossexualismo e uma perversão antinatural, deplorável, que agride a hombridade, a masculinidade e a honra. É uma degeneração terrível das leis da natureza e seus status. Não é de se estranhar, depois disso, a posição do Islam quanto a esta pratica deplorável. Ele primeiro adverte sobre o castigo divino ao povo de Lot! “E quando se cumpriu o Nosso desígnio, reviramos a cidade nefasta e desencadeamos sobre ela uma ininterrupta chuva de pedras de argila endurecida.” O meu maior temor é que minha comunidade pratique o homossexualismo por três vezes. E disse: “A maldição de Deus recairá sobre quatro tipos de pessoas: Os efeminados, as masculinizadas, os que tem relações com animais e homossexuais.” Explicações e interpretações Muitos cientistas e historiadores crêem que o homossexualismo não era conhecido antes dos sodomitas, e que por causa de suas práticas deploráveis, suas mulheres recorreram à prática de lesbianismo para aplacar os seus desejos. No campo da ciência moderna quanto às tendências homossexuais, os cientistas apresentaram vários pontos de vista, o principal deles é que a masculinidade e a feminilidade perfeitas são considerações mentais, sem existência real. Que as pesquisas cientificas afirmam que há uma proporção masculina nas mulheres e uma proporção feminina nos homens e que essas proporções e seu aumento em qualquer um dos dois lados são causas naturais de anomalia. A verdade é que a anomalia, mesmo que tenha justificativas genéticas, tem como principais as causas psicológicas e educacionais. Mesmo que o instinto do homem seja propenso, originariamente, às duas situações: retitude e anomalia, è a educação que desempenha um importante papel na determinação da natureza de sua conduta. O desvio educacional, a falta do sentimento religioso e a imoralidade preparam o ambiente e o clima propício para as anomalias. A ociosidade, a diversão, a atenuação das posições dos códigos positivos quanto aos micróbios da imoralidade e ao sexo, são as principais causas ocultas do aparecimento das anomalias sexuais. Se, de uma lado, aceitarmos a veracidade do ponto de vista cientifico quanto à tendência sexual, qual é a explicação cientifica para os inúmeros tipos de outras anomalias, como ter relação com animais, o lesbianismo, a afinidade pelas coisas, o sadismo e outras? Não temos explicação nenhuma para essas anomalias a não ser que são geradas por psiques, imaginações, costumes doentios, degenerativos, enfermos. Numa sociedade sã é inconcebível a existência de tais atentados, e se existem é em proporção muito pequena e limitada e não permanecem por muito tempo. A colheita da má interpretação da natureza do papel do sexo e a consideração do prazer por ela gerado são a base, qualquer que seja o método ou o meio. Os especialistas estimam que o numero dos praticantes da masturbação é muito grande, principalmente entre os jovens entre os treze e quinze anos, enquanto ele decresce após essa idade, por considerações e motivos vários. Se alguns especialistas e médicos não vêm nenhum mal na pratica da masturbação, um outro grupo diz que ela causa muitos problemas de saúde. Alguns afirmam como fraqueza física e mental, acne, deficiência visual, arqueamento dos ombros, emagrecimento, impotência, a paralização do desenvolvimento físico, etc. Deve-se chamar a atenção de que a masturbação não esta mais restrita aos jovens que não possuem um meio natural de alivio sexual, mas tornou-se uma espécie de anamalia, praticada pelos depravados, perniciosos, alucinados sexuais, pequenos e grandes, masculinos e femininos, individual e coletivamente, oculta ou manifestamente. Daí, não pode ser tratada como fenômeno de auto incitamento, como tentam fazer alguns especialistas, médicos e jurisprudentes, a exemplo de escola de Ibn Hanbal que considera o sêmen como uma secreção do corpo que é permitido fazê-la sair, apesar de sua pratica estar condicionada a duas situações: o receio de se cometer adultério e a incapacidade de se casar. Se aceitarmos que a masturbação é uma situação natural que o homem passa, numa fase especifica de sua vida, não podemos considerá-la como tal quando a sua prática torna-se um vício ou quando é considerada como variação. A eliminação das causas das perversões e das anomalias pela base é o melhor método de educação. A mudança de visão sempre para o método natural para o alivio sexual elimina o pensamento nas coisas contrárias. É a opinião da maioria dos especialistas e jurisprudentes, que consideram todo meio ou relação sexual, fora do casamento, ilícito. Baseiam-se nas seguintes palavras de Deus: “Aquele que observam a castidade, exceto para com suas esposas ou cativas; nisso não serão reprovados. Mas aqueles que se excederem nisso serão os transgressores.” O encarregamento da sociedade pela sã educação e orientação; a sanidade da vida do individuo de todo tipo de coisas que excitam seus instintos; a organização do tempo e das potencialidades que retribuem o individuo e a sociedade com benefícios; tudo isso tem como objetivo a quebra do fio da degeneração e da anomalia na vida real, principalmente se for acompanhado por incentivos reais ao casamento, com o oferecimento de facilidades necessárias para a sua realização. A Dra. Mary Wood Allen, em seu livro: “O Que Toda Jovem Deve Saber”, diz: “primeiro, deve modificar a sua tendência mental em tudo que diz respeito ao sexo; deve considerá-lo sagrado e desempenha o mais alto papel físico, ou seja o da procriação; deve saber que esse papel, quando é dominado pela mente, passa a ser uma fonte de força do individuo. Devemos purificar as nossas mentes de toda espécie de maldade e enchê-las de pensamentos ouros e levarmos uma vida de retidão. Fazei para vós próprias o verdadeiro bem e determinai o objetivo que pretendeis no início de cada trabalho, e sede sempre senhoras de vossos sentimentos e não escravas deles”. A Punição no Islam, um Meio de Educação e Edificação A punição no sistema islâmico é um dos meios, utilizados pelo Islam para salvaguardar a sociedade das calamidades da transgressão e da perversão, para educar e amedrontar o autor do crime quanto à sua prática, punindo o criminoso e coibindo o crime. O Islam, como já citamos, estipula leis, regras, procedimentos preventivos, radicais e educacionais, que se coadunam com a natureza de todas as pessoas, para salvaguardar a sociedade e o individuo dos vários crimes e dos atentados criminosos. O castigo é uma prevenção contra o ato que gera restrição, ou seja, ter ciência do castigo, veda a prática do ato, e sua aplicação veda a reincidência. Almawdudi diz: A natureza das punições islâmicas e sua adaptação ao tipo de crime a ele estipulada têm uma importância extraordinária na ocorrência de traços psíquicos para prevenir contra a prática do crime. O Islam, ao estabelecer o tipo de punição, se preocupa com a proteção da moral. Essa preocupação gera uma base quando é estabelecida. Esta é a base de divergência no ponto de vista do Islam e de todos os códigos regulares quanto ao crime. Estes códigos negligenciam os problemas morais quase por completo. Eles não punem o adultério, por exemplo, a não ser por estupro, com o sentido de que a fornicação, na ótica dos códigos regulares, não é um crime em si, mas está no estupro ou na cobrança por ele. Se acontecer com a anuência de ambas as partes, e sem remuneração, não há mal nele. Esses mesmos códigos não punem que ingere bebida alcoólica ou bebedeira em si. Eles punem o ébrio quando sai, para a rua, completamente bêbado, pondo as outras pessoas em perigo. O professor Abdel Kader Auda diz: A Permissividade Sexual e sua Influencia sobre as Sociedades Humanas Ficou patente que a transgressão sexual, em qualquer sociedade, é o principal agente de destruição que nela existe. A proliferação da licenciosidade, da depravação e do erotismo na sociedade é acompanhada de forma espontânea pela dissiminação da luxúria, do desperdício, da vida luxuosa e o gasto desmedido das fortunas e das riquezas, punindo as pessoas com os piores castigos. Assim, os povos e as nações perdem potencialidades e meios que poderiam ser aproveitados em setores benéficos, como a industria, a agricultura, a construção civil e campos similares que lhes garantem a promoção, o desenvolvimento e o conforto. Dezenas de milhões de células de todos os tipos são gastas diariamente com o sexo e com tudo que se relaciona com ele de perto ou de longe. É suficiente apresentarmos um exemplo de desperdícios que alguns indivíduos e sociedades fazem no âmbito de excitante revolução sexual, que a humanidade testemunha hoje, para concluirmos os resultados indubitáveis e o final trágico que aguarda essas pessoas, cedo ou tarde. Diz Cafarlquis, o homem que redigiu o acordo de casamento de Onassis, o rei do petróleo grego, com Jaqueline Kennedy, em seu livro, onde revela segredos e escândalos degradantes: “ Jaqueline não consegue ser como as outras esposas, ou seja, pedir ao marido dinheiro para ir às compras. Ela estipulou um artigo no acordo que determinava uma mesada de 270mil dólares, só para as compras de artigos de beleza, calçados, meias e roupas e para salões de beleza. Em dia ela foi ate a Rua da Ópera e não saiu de lá antes de gastar 50 mil dólares aproximadamente, na compra de roupas exteriores e intimas, artigos de beleza e perucas.” Se a anarquia sexual atinge os povos e as nações em suas fortunas e bens, ela ao mesmo tempo atinge os indivíduos e as sociedades com doenças e males, o que reflete de pior forma possível na saúde geral. O Dr. Liried, um médico francês, diz: “Morrem na França trinta mil pessoas vitimas de doenças venéreas todo ano.” Nos Estados Unidos morrem cerca de 40 mil crianças, vitimas de doenças venéreas herdadas todo ano. A permissividade e a anarquia sexual destroem a família, desintegram a sociedade e trituram os laços de parentesco. A família, como é evidentemente sabido, é o pilar da sociedade e uma de suas principais bases. Ela é o lar da estabilidade e da tranqüilidade; é a fonte da organização das relações, tendências e comportamentos. É o oásis inato e o âmbito natural para a educação da nova geração de uma forma equilibrada, sã sem complicações nem desvios. Quando as pessoas se afastam do casamento e costumam aliviar suas potencialidades sexuais, utilizando outros meios, que arruínam em seguida a organização familiar, a sociedade perde um de seus principais pilares, numa época em que sobra toda espécie de transgressões e perversões, como é visto hoje particularmente nas sociedades ocidentais. Dentre as manifestações das destruições das sociedades liberais, está o desmoronamento da moral e das virtudes humanas, o aparecimento das propensões animais, como o egoísmo, o utilitarismo, a rebeldia, a desatenção, etc. Os vestígios dessa destruição aparecem, de uma modo particular, nas sociedades euro-americanas, onde se espalham as manifestações do existencialismo, da revolta, de libertação das responsabilidades sociais, ignorando-se todas as tradições, valores e regras. Milhões de jovens vivem hoje como um fardo sobre suas sociedades e países, não assumindo qualquer responsabilidade. Vivem praticando assaltos, assassinatos, consumindo droga e praticando sexo. Vivem como fantasmas ou semi-fantasmas, como animais ou menos do que isso. Quando uma nação é assolada por tais calamidades devido à sua licenciosidade... Quando seus bens são desperdiçados, sua moral é destruída, seus laços são quebrados... Quando é atingida por doenças, ela, então, perde o vigor de sua existência, a razão de sua permanência, condenando-se ao desaparecimento. A historia humana atesta essa verdade, no passado no presente; no passado quando descobre as causas da queda do império; no presente quando verifica as causas da derrota dos exércitos e dos países. O escrito francês, André Moroie, em seu livro, “As Causas da Derrota da França na Segunda Guerra Mundial”, diz: “As mais importantes causas da derrota francesa foram a dissolução do povo francês, resultado da proliferação das obscenidades entre seus membros.” Foi isso o que obrigou o General D’Gaulle, quando assumiu o poder, a ordenar ao chefe de policia de Paris: “Fecha todas as casas noturnas e os ninhos de prostituição da capital.” Os árabes só chegaram à sua situação atual, enfraquecidos e humilhados e só foram derrotados tantas vezes por causa de sua transgressão as suas crenças, do predomínio do ateísmo e do pensamento materialista sobre suas cidas, pelo excesso do descaramento e das vilezas em suas sociedades. Muitos documentos dos bastidores atestam que as causas das derrotas seguidas dos árabes perante Israel, em particular a derrota de 1967, quando foi destruída a força aérea egípcia, perdeu-se o Golan, e o Sinai e o lado ocidental de Jerusalém foram ocupados, foram as citadas acima. Por isso, é premente que o Islam se apegue fortemente, preparando-se adequadamente, na proteção das pessoas contra os agentes de derrota, ressuscitando a própria confiança, elevando a moral em suas fileiras, sanando suas vidas particulares e coletivas de todo desvio e rebeldia. O Islam sabe que a rebeldia é um titulo, que a vileza é a causadora do desprezo e a humilhação; que a gloria só pode ser alcançada com obediência, pureza e virtuosidade. Se dermos uma rápida olhada para a historia islâmica, para as causas que proporcionaram aos exércitos islâmicos derrotar os impérios Romano e Persa e a conquistar mais da metade do mundo em menos de um quarto de século, verificamos o alcance da preocupação do Islam com a moral do individuo e da sociedade na guerra e na paz, a respeito da qual o profeta disse: “Fui enviado para complementar a excelência moral.” Os livros de historia citam que quando Omar Ibn Alkhatab verificou a demora na conquista do Egito, escreveu para Amr Ibn Al-As, o comandante das forças islâmicas, dizendo: “Estou estranhando a vossa demora na conquista do Egito. Estais combatendo-os há dois anos. Isso só pode estar acontecendo por causa de vosso inimigo. Sabei qie Deus só concede vitória aos povos que têm boas intenções.” Numa instrução à Saad Abi Waacas, Comandante das Forças Islâmicas contra a Pérsia, ele diz: “Aconselho-te e a quem te acompanha de soldados a temerdes a Deus em qualquer situação, pois o temor a Deus é a melhor arma contra o inimigo, e a melhor estratégia. Ordeno-te e a quem te acompanha de soldados a vos afastardes das rebeldias, pois os pecados dos soldados são mais perigosos do que o próprio inimigo. Sabei que Deus concede a vitória aos muçulmanos devido às transgressões de seus inimigos. Se não fosse isso, não conseguiríamos derrotá-los, porque somos em menor numero, e temos menos armas de que eles. Se empatarmos com eles nas transgressões, eles nos sobrepujarão em força, e se não os sobrepujarmos em virtudes não o faremos com nossas forças. Sabei que há guardiões de Deus que vos observam e sabem o que fazeis. Não cometeis transgressões enquanto estiverdes a lutar pela causa de Deus. Não dizeis que o inimigo é o pior que nós e que não nos dominará, mesmo que sejam ruins, porque Deus fez os mongóis, mesmo sendo idolatras, dominarem os israelitas por causa do que cometeram de iniqüidades.” Em seu livro “O Caminho da Vitória na Batalha de vingança”, o General Mahmoud Chitt diz: “O fato indubitável é que a pessoa atingida moral ou financeiramente não pode lutar na guerra como lutam os homens. Quanto ao atingido moralmente, é aquele que cai no precipício do vicio, da libertinagem e da devassidão, passando seus dias pensando nas prostitutas e passa as noites em sua companhia. Ele só pratica o que Deus proibiu e cobiça a mulher do próximo. Quanto ao atingido financeiramente, é aquele que guarda os bens ilícitos, provenientes de suborno, de golpes, negociatas e de qualquer outro meio ilegal. Este principio é o resultado de minha experiência nas guerras e de meus estudos à história das conquistas islâmicas e das determinações dos famosos comandantes antigos e modernos. É p mesmo determinado por Abu Bakr Assidik quando disse? Toda vez que um povo abandona a luta pela causa de Deus, Ele o fará experimentar a humilhação; toda vez que o adultério proliferar num povo, Deus o fará experimentar a aflição." A Mulher e a sua Função na Vida Foi estipulado que a mulher fosse o elemento principal nas propagandas comercias, atraindo as pessoas ao consumismo para os restaurantes, hotéis, bares, aproveitando a sua feminilidade da pior forma possível, anulando a sua função natural na vida, tornado-a um prazer ou um semi-prazer. A liberação artificial da mulher no mundo ocidental, libertou’a até de suas obrigações como esposa, como mãe, como educadora das novas gerações a produtora de homens. Essa civilização artificial fez com que a mulher assumisse qualquer tipo de trabalho, na indústria, na agricultura, na arte, no comércio, e nos outros setores que não se coadunam com a sua compilação e força física e psicológica. Tudo isso a dano de sua responsabilidade principal no campo matrimonial. A grande calamidade que pode cair sobre o mundo islâmico é o fato de suas mulheres desejarem percorrer o mesmo caminho percorrido pela mulher ocidental, seguindo-lhe os passos e o exemplo, fascinadas com as luzes e deslumbradas pelos adornos e perfumes, enlouquecidas pelas roupas escandalosas. Se a mulher muçulmana soubesse da verdade, examinando a situação da mulher ocidental sem as luzes e sem retoques; verificando a sua situação psicológica, descobreria a infelicidade dessa mulher e não invejaria a sua situação. A mulher muçulmana deveria ler e examinas o que sábios, cientistas e médicos ocidentais escrevem sobre os problemas criados pela civilização ocidental e os danos que está causando na vida das pessoas lá!!! Num congresso medico realizado na Alemanha, o Professor Dr. Klein, chefe dos médicos de um hospital governamental alemão, disse: “Há um grande número de mulheres da nossa sociedade que são infelizes. A causa disso são as necessidades que são infelizes. A causa disso são as necessidades físicas e espirituais cada vez maiores. Por isso, declaro que é dever do Conselho Municipal que olhe para essa calamidade que assola muitas das nossas mulheres produtoras, de uma forma séria. Esse perigo ameaça muitos de nós, porque isso significa um grande desmoronamento, e uma perda irreparável para milhões de pessoas”. O Sociólogo J. S. Yolack, examinando a crise ocidental e o que ela causou de infelicidade no individuo e na sociedade, diz: “Observamos há muitos anos que a nossa época perde paulatinamente o calor da vida, expulsando esse calor e a tranqüilidade do coração humano. A vida do individuo desconhece os compromissos e os deveres sociais de outrora. Ele não possui mais os mesmo sentimentos que nutria pelo seu vizinho. Ao mesmo tempo, os laços familiares já não são como eram antigamente, perdendo muito de seus valores. Somos, na realidade, meios para a mecânica que transformou todos os laços sociais e familiares. Pagamos, infelizmente, um preço caro pelo que o desenvolvimento tecnológico nos fornece de aparelhos. . . Arcamos com uma perda irreparável na nossa matéria espiritual sem percebermos”. Se a mulher, no oriente islâmico, visse os relatórios que as autoridades ocidentais fazem a respeito dos casos de suicídio sempre crescente entre as mulheres devido à perturbação, a infelicidade e o desespero em que vivem! Um desses relatórios afirma que houve mais de cinco mil casos de suicídios na Inglaterra durante um só ano. É suficiente às nossas mulheres, fascinadas pelas luzes, que leiem a carta deixada por Marlyn Monroe quando do seu suicídio, e encontrada pelas autoridades de investigação do caso, guardada num cofre do Manhatan Bank de Nova York, que derrama um pouco de luz sobre as causas que levaram essa mulher, no auge de seu sucesso, a se suicidar. Ela diz: “ Tenha cuidado com o sucesso. Tenha cuidado com o fascínio das luzes. Sou a mais infeliz mulher da terra. Não consigo ser mãe. Eu preferia ser dona de casa, tendo uma vida familiar digna, pois a vida familiar é o símbolo da felicidade da mulher, quiçá da humanidade. Fui injustiçada pelas pessoas. O trabalho no cinema torna a mulher uma mercadoria muito barata, por mais sucesso que ela faça.” Os muitos estudos sobre a crise da civilização ocidental e o que causou de danos às sociedades humanas, de infelicidade, infortúnio e desventura, e o dano causado à mulher, em particular, de humilhação e perdição é mais que suficiente para afirmar que essa civilização está no fim, e que temos esperança que surgirá uma civilização humana, espiritual, moral, que garante a dignidade e a castidade da mulher, afiançando-lhe a sua sublime função na vida. A mulher na civilização islâmica O Islam quer que a mulher fique no ambiente matrimonial, convivendo em harmonia com o marido, proporcionando felicidade e tranqüilidade para o seu lar e sua família. Quer que ela fique no ambiente materno, a mãe carinhosa, educadora, inteligente, transformando suas crianças em lideres do futuro e heróis de amanhã. O Islam a quer num ambiente social, representante dos líderes da reforma, e incentivadora para a prática do bem... Ele a quer como orientadora, disciplinadora e professora. A função da mulher no Islam, está no mesmo nível da função do homem; da mesma forma, é a sua responsabilidade perante a lei e isso é testemunhado pela historia, geração após outra. A mulher mulçumana desempenhou um importante papel ao lado do homem na construção da sociedade e da civilização islâmica. Ela participou com ele, empunhando a bandeira do Islam, estudando, ensinando, se especializando na lei e legislando. Ela participou com ele, suportando as vicissitudes e as perseguições, lutando pela causa de Deus. Ela foi testada e foi paciente, foi afligida e foi perseverante. Ela participou com ele dos perigos da guerra, das intensidades das batalhas, dos caminhos do Jihad e das atribulações. A mulher não ficou confinada em sua casa como alguns pensam; ao mesmo tempo, não era largada ao seu bel prazer, sem limites nem restrições, como é o caso de hoje. A famosa escritora Ana Rawrod, num artigo publicado no jornal Eastern Meal, diz: “Se as nossas filhas trabalhassem nas casas como empregadas, seria melhor e menos danoso do que trabalhar nas indústrias, onde a moça é manchada com nôdoas que estragam o esplendor de sua vida para sempre. Que bom seria se nosso país fosse igual aos países mulçumanos onde há decência, castidade e pureza... Onde a empregada e o escravo desfrutam de uma vida confortável e são tratados como se fossem filhos... Onde a moral não é manchada. Sim, é uma vergonha para a Inglaterra tornar suas filhas exemplo de vilezas devido ao excesso de relacionamento com os homens. Nós deveríamos fazer o possível de criar os meios para que ela trabalhe naquilo que se coaduna com sua natureza, de cuidar do lar e deixar os trabalhos dos homens para os homens proteger a sua honra.” John Simon, numa revista francesa, diz: “A mulher que trabalha fora de sua casa desempenha o trabalho de um mero trabalhador, mas não desempenha o trabalho de uma mulher.” O Sistema Islâmico para a Proteção da Sociedade dos Desvios e da Dissolução O Islam difere de todas as outras tendências na sua concepção do significado moral... Por causa do método de aprofundar essa moral na existência do individuo e da sociedade... Por causa dos desvios... Por causa de sua opressão... Pela forma de enfrentar essas causas e esses métodos. Por causa das atividades e agentes responsáveis na proteção da vida contra tudo o que ameaça sua hombridade, tudo o que rebaixa seu valor moral. É dever da educação islâmica proporcionar a cada indivíduo, o domínio sobre a si próprio, sua autoridade sobre suas propensões e instintos, de tal forma que a sua própria vontade se negue a praticar o lícito, e as maldades, sem a observação do policial ou do chicote. O sentimento do homem que Deus está próximo dele, que ouve e o vê, que computa seus bons e maus atos, que incute no seu íntimo o temor, o entusiasmo e a tranqüilidade... O temor de contrariar a Deus; o entusiasmo por sua misericórdia e aprazamento; a tranqüilidade por sua justiça e bondade. O Alcorão cita esses fatos em muitas passagens; dentre elas, há: “Viste se ele nega (a verdade) e desdenha? Ignora, acaso, que Deus o observa?” “Pensam, acaso, que não ouvimos seus colóquios nem suas confidências? Sim! Porque nossos mensageiros entre eles o registram”. “Ele é Deus tanto na terra como nos céus. Ele bem conhece tanto o que ocultais como o que o manifestais e sabe o que lucrais.” “Criamos o homem e sabemos o que sua alma lhe confidencia, porque estamos mais perto dele do que a (sua) artéria jugular.” Por causa da ressurreição dessa relação e para enraizar esse significado no íntimo do homem, foi que o Islam instituiu a adoração para organizar e desenvolver essa ascensão espiritual que eleva sempre o homem para o alto e o impele para o mais sublime. . . “ A oração preserva (o homem) da obscenidade e do ilícito.” “Aquele a quem a oração não preserva da obscenidade e do ilícito, distancia-se cada vez mais de Deus.” A oração na sua evidência real é a ressurreição da energia espiritual que desperta e vivifica o coração, que o faz desempenhar seu papel orientador na vida do homem. A vida do coração e o seu despertar são a vida e o despertar da alma, a vida e o despertar da consciência. . . A morte do coração, por outro lado, é a morte da consciência, a paralisação da bondade, a eliminação da luz no fundo da alma humana. O Profeta disse: “O corpo possui um órgão, se funcionar corretamente, todo o corpo o acompanhará, e se deteriorar, todo corpo se deteriorará: É o coração.” A educação espiritual, nos seus objetivos principais, visa a criação da moralidade muçulmana completa, onde o indivíduo domina todos os seus instintos, suas tendências e propensões. O Islam é um sistema de vida. A retidão da vida do homem reside na adoção desse sistema em todos os assuntos e situações. Por isso, conhecer esse sistema nas suas disposições era a base a condição da adoção. Por isso, o Profeta disse: “Aquele a quem Deus deseja o bem, familiariza-o com a religião.” O comportamento do homem está ligado com a sua prudência, e gerado pela sua imaginação e conhecimento na maioria das situações. Por isso, é função da educação ideológica proporcionar ao homem o poder de discernimento entre o barato e o caro, entre o útil e o inútil, entre o bem e o mal, entre o licito e o ilícito, como é de sua função preparar a sua mente para ser a energia consciente que o orienta para o bem, familiarizando-o com ele e obrigado-o segui-lo. Quando o homem tem o poder de discernimento, consegue orientar os seus passos e caminhar na senda reta. Deus diz: “Os sábios dentre os servos de Deus, só a ele temem”. O Profeta diz: “Aquele que seguir um caminho, visando auferir um conhecimento, Deus facilitar-lhe o caminho do Paraíso”. A legislação islâmica abrange todos os aspectos da vida, pequenos ou grandes, detalhando sua natureza e discernindo entre suas maldades e suas bondades, facilitando a escolha para o indivíduo entre o bem e o mal. Este é o significado das palavras do Mensageiro de Deus: “O lícito é claro e o ilícito é claro”. Entre eles há assuntos ambíguos que muitas pessoas ignoram. Aquele que evitar as ambigüidades para proteger sua religião e honra, salvar-se-á. Aquele que seguir as ambigüidades cometerá pecados. É como o pastor que pastoreia seu gado próximo ao hima (terras reservadas para pastoreiro dos animais do rei e proibidas para outros animais), e com risco de seus animais invadi-las. Em verdade, todo rei tem hima e a hima de Deus é o que Ele proibiu. Certamente, há no corpo um órgão que, se estiver são, todo o corpo estará, e se se depravar, todo o corpo se depravará com ele, é o coração”. 3 – A educação física Uma das causas da harmonia no sistema de educação islâmica entre a imaginação e os atos do homem é que haja um valor para esses atos, valor que supera os limites dos próprios atos. . . Supera o prazer resultante dele, o valor que se equilibra e se iguala com os valores espirituais e ideológicos, quer sejam na realidade desta vida ou na balança da outra vida. Tudo isso sem diminuir o vestígio do prazer propriamente dito ou a utilidade do ato em si. Com isso se realiza a preocupação do homem com o valor de seu corpo. . . Para a função desse corpo. . . Para a função de todos os seus órgãos. . . Então para a sua responsabilidade na conservação desses valores e na realização da função de seus órgãos. Este é o segredo das palavras do Profeta: “Tuas responsabilidades para com teu corpo”, e as palavras na tradição sagrada, que diz: “ Que meu servo se aproxime de Mim com as obras voluntárias até Eu amá-lo; se Eu amá-lo, serei sua audição com a qual ele ouve, sua visão com a qual ele vê, suas mãos com as quais ele age e seus pés com os quais ele caminha”. Fiquei admirado com as declarações do professor Mohamad Qutb a respeito desse assunto, em seu livro: “O Sistema de Educação Islâmica”, onde diz: “Quando uma pessoa diz a si própria: Sinto duas profundezas do meu ser uma atração pelo outro sexo, uma forte tendência de encontrar algum de seus membros, e misturar-me com ela, compartilhar meus segredos com ela, unir-me totalmente com ela como se fôssemos uma só pessoa, e não duas pessoas separadas”. Esse sentimento não é nem vergonhoso nem é indecente. É a natureza com que Deus criou o homem. Todos os homens e mulheres têm esse sentimento e essa atração. É necessário que sintam isso para realizarem o objetivo da vida e conservarem a perpetuação da espécie sobre a terra. A constituição física aponta essa função. Toda sua função fisiológica, biológica e química são preparados para desempenhar perfeitamente sua função para reproduzir novas gerações, um evento que só se realiza com a união de ambos os sexos. Quando sinto tal tendência, sigo a disposição natural em sua orientação sã.
Isso também não significa que devo raptar uma moça para satisfazer o meu apetite sexual, pois tal garota não me pertence. Não sou seu dono para que possa usá-la como quero. Ela tem sua honra igual à minha, a qual não devo macular. Por isso, devo proteger a honra dessa moça. Eu gostaria, quando tivesse esposa, que ela fosse totalmente pura, com seu corpo e espírito. Portanto, devo conservar essa moça pura para o seu marido, a exemplo de como eu gostaria de ter a minha esposa. Mesmo que ela aceite que eu tenha relações com ela, ou que me ofereça tal coisa, não importa. Ela não me é lícita. O caso dela seria como o do segurança que convoca as pessoas a roubarem, porque ele, na realidade, não é proprietário do dinheiro. E essa moça que protege sua honra não tem o direito de utilizá-la ou de convidar as pessoas para violá-la. Porque a honra não é só dela, é de seus pais, de sua família, sua sociedade, de toda a humanidade. É a honra confiada a ela por Deus e é necessário que lho devolva íntegra como foi recebida, a não ser licitamente, de acordo com a legislação de Deus. Isso não significa, também, que a figura do sexo na minha mente, é a do corpo cúpido, pois não sou apenas corpo, nem em nenhum instante de minha vida, serei apenar corpo sem razão, ou espírito. A todo o momento sou corpo, mente e espírito. Meus sentimentos quanto ao sexo são parte de mim, parte de toda a minha existência. Portanto, devo seguir a tendência natural para a formação da humanidade. Que meus sentimentos sexuais abranjam totalmente a minha existência, que sejam um desejo físico, uma palpitação do coração, uma sensibilidade da alma. Que seja um sentimentalismo, e alem de ser desejo, ser amor, piedade, sentimento, compreensão, união espiritual, encontro que eleva a existência à sublimação. Isso não se consegue com o ato sexual secreto, ou a apropriação indébita do mesmo. Em algum instante, talvez parece-me que este ato sub-reptício realiza a minha existência, e me eleva, na minha imaginação, até onde desejo. Mas são os sentimentos do desejo que me fazem ver tal coisa. Se analisasses a questão em outra hora chegaria a verdade. Ou, se analisasse o ato de outra pessoa, que opinião teria? Aceitaria sua declaração que é um ato puro e sublime? Aceitaria, acaso, que acontecesse com a minha família? Não! O significado dos meus sentimentos sexuais não são nada disso. Sinto, sim o desejo natural e correspondo de uma maneira humana, à mesma maneira do homem que tem controle sobre seus atos e escolhe o seu caminho. Não é à maneira animal que não tem nenhum controle e nem escolhe o meio nem conhece nada além do que lhe dita sua fisiologia, biologia e química, porque é corpo sem cérebro, e desejo sem espírito. Sinto uma forte atração por uma determinada pessoa cuja beleza, comportamento e atitudes me fascinam; cujo caráter me encanta e sinto-me bem com ela. Sinto uma mensagem que me diz que ela completa, é a parte que completa a minha existência e que essa atração movimenta o meu ego seriamente. Não é o preenchimento de uma lacuna nem uma ilusão. Desejo-a, sem duvida nenhuma. Organizei, na minha imaginação, minha vida com esta mola. Devo, então, passar para a fase da execução. Devo pedir permissão ao responsável; devo pedir, de coração, permissão a Deus. Devo pedir-Lhe que me ajude a ser bem-sucedido e consiga realizar os meus anelos. Então, devo dirigir-me à sua família e pedir a sua mão e entender-me com ela a respeito. Que minha atitude seja digna para que possa cativá-lo como ela me cativou, e causar-lhe admiração como ela me causou. Que eu seja homem para que ela sinta confiança em mim e fiquei tranqüila. Ou, se no presente não possuo meios para tal, devo aguardar até que Deus facilite as coisas. Enquanto isso,devo trabalhar sério para alcançar o meu objetivo e dedicar-me também aos objetivos da outra vida. Se casar-me, agora ou no futuro, com essa moça que me atraiu e eu a atraí, estaremos numa situação de felicidade completa que Deus permitiu. . .permitiu-a, sem restrições! “É certo que prosperarão os crentes. Que são humildes em suas orações. Que desdenham a vanidade. Que são ativos em cumprir o Zakat. Que observam a castidade. Exceto para com suas esposas ou cativas – nisso não serão reprovados”. “ Vossas mulher são vossas semeaduras. Desfrutai, pois, de vossa semeadura como voz apraz”. Estamos numa situação de nos tornarmos um só corpo, uma só alma. Sinto com ela uma combinação perfeita, que cada um de nós não sabe aonde começa um e termina o outro. Somos uma só existência de partes misturadas. Sinto-me com a consciência tranqüila, porque a encontro com o coração limpo e a alma pura. Sinto prazer com ela da mesma forma que ela sente comigo. Porém, em nenhum instante sentimos apenas prazer físico. Existe sempre o sentimento do coração e a união espiritual. Meu relacionamento com ela abrange sempre uma área maior do que a área do sentimento, mesmo no instante do encontro sentimental. Com isso, conservo a minha felicidade e alivio o meu sistema nervoso. Essa é a questão do sexo para o Islam, nem repressão nem desaprovação, nem depravação, mas uma felicidade completa em todos os sentidos da felicidade natural do sentimento íntimo, acrescentada de cores de felicidade ignorada pelo animal e só conhecida pelo homem.” As regras da prevenção Afastar-se dos excitantes Por isso, a posição do Islam é patente quanto aos agentes da imoralidade na sociedade. A sua base para isso é: “Tudo que leva ao pecado é proibido”. Disse Deus: “Sabei que aqueles que se comprazem em que a obscenidade se difunda entre os crentes, sofrerão um doloroso castigo neste mundo e no outro; Deus sabe e vós ignorais”. Abi Huraira narra: “O Profeta amaldiçoou o homem que usa as roupas de mulher e à mulher que usa roupas de homem”. A proibição da mistura dos dois sexos Por isso, o Islam é rígido em proibir a mistura entre homens e mulheres, ciente de que essa separação não prejudicou a formação de uma civilização que superou a todas as outras civilizações, onde a mulher desempenhou um papel preponderante. Diz o Mensageiro de Deus: “Toda vez que um homem e uma mulher ficarem sozinho, o demônio estará entre eles.” E disse: “ Evitai de adentrardes nos compartimentos das mulheres”. O recato do olhar O olhar instiga o apetite sexual; é a janela através da qual passam os agentes das tendências e desejos. Deus, Altíssimo, fez da visão o espelho do coração. Se o ser recatar o olhar, o coração recatará seu apetite sexual. O Profeta Muhammad (Que a paz e a misericórdia de Deus estejam com ele) disse: “Os pecados fazem inclinar os corações. Todo olhar tem um quê do demônio”. E diz: “Todo aquele que olhar as belas feições de uma mulher e então recatar o seu olhar, Deus lhe proporcionará algo lícito que satisfará seu coração”. O olhar é uma seta envenenada, se não mata, fere. É como a faísca e a lenha, se não queimá-la totalmente, queima-la-á parcialmente. O Profeta Muhammad disse: “O olhar é uma seta envenenada das setas de Satanás. Quem o evitar temendo a Deus, Ele lhe proporcionará algo que lhe alegrará o coração”. Em outra tradição, o Profeta diz: “Ó Áli, não segues o olhar, pois com ele conseguirás a vida terrena e perderás a vida futura”. Antigamente se dizia: Todas as coisas começam com um olhar. Para repelir as imoralidades de atingirem o indivíduo e a sociedade, o Islam impôs que a mulher usasse vestimentas, para cobrir o seu corpo e os seus atrativos. Deus diz: “Ó Profeta, dize a tuas mulheres que cubram com suas mantas, isso é mais conveniente para que se distingam das demais, e não sejam molestadas; e Deus é Indulgente, Misericordiosíssimo”. Aicha narra que sua irmã, Asma, foi visitá-la, usando vestimentas transparentes. O Profeta lhe disse: “Ó Asma, quando a mulher atinge a puberdade, só lhe é permitido mostrar as mãos”. Quão diferente da situação das mulheres de hoje, que usam roupas escandalosas, enfeites degradantes, que as mulheres crentes se envergonham de usar, até em seus quartos” Al Maududi, em seu livro: “O véu” diz: “A interpretação psicológica total e completa apresentada pelo Islam sobre o instinto humano quanto à ocultar os atrativos não possui similar em nenhuma outra civilização no mundo. Nos países mais desenvolvidos hoje, os homens e as mulheres não se importam em mostrar qualquer parte de seus corpos. As vestimentas para eles é para enfeite e não para o recato. Ao Islam, porém, importa o recato e não o embelezamento. Ele ordena ao homem e à mulher que cubram todas as partes de seus corpos que atraem o outro sexo. A nudez no Islam é considerada vergonhosa e sem educação. O Islam deseja purificar o ambiente da sociedade de todas as investigações da depravação. Essas investigações têm como fonte o interior humano. Ali começam os investigadores ocultos que, na opinião do ignorante, não prejudicam em nada, mas que, na opinião do sábio, é a origem dos problemas e das doenças que eliminam as civilizações, e a moral da sociedade. Quando o Islam enfrenta o problema sexual, ele o faz de forma completa com que enfrenta os assuntos e problemas do individuo e da sociedade. Não o considera isoladamente. Trata-o como um elemento a ser tratado pelo islâmico abrangente...tratamento este que só consegue a cura com sua aplicação total com seus elementos e parte; a não ser que o tome na sua tonalidade, e o trate no todo...Trata uma ideologia, um sistema, uma legislação, um culto, uma moralidade. O corpo as sociedade parece com o corpo do homem, montado intimamente, com seus membros influenciando-se mutuamente... E a saúde da sociedade é como a saúde do homem, só é conseguida com a sanidade de todos os seus órgãos. O problema sexual é um dentre muitos problemas criados pela civilização ocidental, pelos códigos civis, pelas filosofias materialistas. Na maior parte das sociedades mundiais, não poderão ter soluções de natureza sã, se os valores nessas sociedades não forem mulçumanos, no âmbito governamental e educacional, comunicativo, e orientativo, nas mesmas proporções. “Qual! Por Teu Senhor, não crerão até que te tomem por juízo de suas decisões e não objetem ao que tu tenhas sentenciado. Então, submeter-se a ti espontaneamente." |